Me conheça melhor

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Minha vocação em compreender e apoiar empaticamente as pessoas é algo presente em minha vida desde a infância. A necessidade de fazer isso com responsabilidade e estratégias fundamentadas, porém, foi o que me levou a ingressar na graduação em Psicologia como bolsista integral. Sempre tive prazer em aprender, por isso os estudos também acompanham meus interesses pessoais e profissionais há muito tempo. A seguir, compartilho um pouco da minha trajetória acadêmica:

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• Em 2010, graduei-me em Psicologia (FEPAR) e obtive o 1º lugar em minha turma.

• Em 2012, concluí a especialização em Terapia Comportamental e Cognitiva (FEPAR), sob o viés analítico-comportamental, com o privilégio de poder realizar uma pesquisa clínica em meu artigo de conclusão. Desde aquela época, me interesso por compreender melhor como podemos lidar com as adversidades de um modo mais saudável. Minha pesquisa clínica, intitulada Modelagem de repertório de enfrentamento de eventos aversivos, foi publicada posteriormente na obra Terapia Analítico-Comportamental: pesquisas de processo-resultado e relatos de experiência (Editora CRV, 2021).

• Em 2014, concluí a especialização em Assessoria Linguística (ITECNE), devido à minha atuação na área editorial (paralela à clínica). Nesta área, tenho formações em Produção editorial (UNESP, 2013) e Edição e preparação de textos originais e estrangeiros (LabPUB, 2018).

• Em 2020, concluí a especialização em Pedagogia: Gestão e Docência (PUCPR), que veio formalizar minha experiência na área da Educação, na qual já atuava há mais de dez anos.

• Por fim, em 2022, concluí meu Mestrado em Educação (UFPR), na linha de pesquisa de Processos psicológicos em contextos educacionais. Dediquei minha pesquisa de mestrado ao estudo de como as crianças entendem sua responsabilidade social na escola, buscando analisar variáveis que influenciam o desenvolvimento cívico na infância (você pode acessá-la aqui).

• Em 2023, iniciei minha especialização em Espiritualidade e Estudos da Consciência (PUCRS), somada ao meu aprofundamento em Experiência Somática (Associação Brasileira do Trauma), Focalização (Instituto Cecília Lauriano), Psicologia do Trauma (PhD Tatiana Bradley) e Redução de Stress Baseada em Mindfulness (MBSR).

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Atuo na área clínica há quase quatorze anos, sendo um valor pessoal ter uma prática baseada em evidências, algo que  é possível apenas com a participação em eventos, leitura consistente de artigos científicos, investimento na própria formação, acompanhamento dos avanços em processos psicológicos, além dos cuidados éticos no exercício da profissão que garantam o estabelecimento de objetivos terapêuticos apropriados às necessidades de cada paciente. Eu gosto do que faço, mas gosto muito mais de fazê-lo de um jeito que una humanidade e ciência.

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Por este padrão de buscar um aprofundamento teórico contínuo, atuo com manejo diferenciado em casos que correspondem a uma grande parcela das demandas que atendo. Em 2020, fiz o curso Como manejar relacionamentos abusivos na clínica psicoterapêutica, ministrado pela equipe da Não era amor, especialista no atendimento a vítimas de violência sob a abordagem da Análise do Comportamento. Não satisfeita, repeti o curso quando o lançaram em uma versão estendida, com carga horária dobrada, em 2021. Auxiliar pessoas a identificarem sinais de abuso e ampliarem seus fatores de proteção, por meio de um empoderamento conectado ao seu autoconhecimento e à ressignificação de sua própria história, é um objetivo que levo a sério. 

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Da mesma forma, como resultado de estudos prolongados, cursos e supervisões, realizo abordagens especificamente voltadas ao tratamento de experiências adversas, principalmente aquelas cronificadas e de efeitos prolongados. Não é possível evitar experiências potencialmente traumáticas, mas podemos ampliar repertórios saudáveis de enfrentamento e regular o sistema nervoso com técnicas eficientes. Tenho me especializado cada vez mais na psicotraumatologia com a perspectiva de melhor integrar, regular e curar os efeitos de longo prazo que eventos como esses evocam.

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Eu acredito em uma psicoterapia na qual o paciente aprende a se apropriar da sua história e acolhê-la com todas as suas partes, inclusive as mais incômodas, de um modo que possa experimentar a vida com mais inteireza, plenitude e capacidade de trilhar o caminho de volta a si mesmo quando as circunstâncias o fizerem se sentir perdido – caminho este que se constitui de seus valores (daquilo que escolheu como digno, importante e, talvez, divino) e dos recursos emocionais que o sustentam em solo movediço. Por isso receber de alguém a permissão para auxiliá-lo a se conectar mais com o seu processo é, para mim, um privilégio. Vamos juntos?